Apontada como integrante da tropa de choque do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Comissão Mista de Inquérito para investigar os descontos indevidos em benefícios dos aposentados e pensionistas, a senadora Tereza Cristina (PP) afirmou que “a CPI do INSS não pertence a nenhum governo” e “deve chegar até as últimas consequências”.
A CPMI foi criada para investigar o escândalo revelado pela Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal em abril deste ano. Governistas e oposição passaram a trocar acusações sobre os acusados por permitir o esquema criminoso.
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Tereza Cristina passou a integrar a CPMI ao lado da ex-ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos) como integrante da tropa de choque bolsonarista. Em um tuíte, ela garantiu que vai atuar com isenção na comissão.
“A CPI do INSS não pertence a nenhum governo – é do ESTADO BRASILEIRO! E deve chegar até as últimas consequências. Por anos, golpistas atacaram quem mais precisava de proteção: idosos de baixa renda, com pouca familiaridade digital e moradores de áreas isoladas”, afirmou.
“Isso é inaceitável! Precisamos investigar e responsabilizar quem desviou esses recursos, mas também fortalecer o sistema com novas leis que impeçam futuras fraudes contra nossos aposentados”, prometeu a senadora.
“Quem construiu este país merece respeito e segurança!”, destacou.