A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (5), duas operações contra descontos indevidos de benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas em Mato Grosso do Sul. Em apenas um caso, servidor foi afastado do cargo e é acusado de ter contratado mais de R$ 33 milhões em financiamentos consignados.
A Operação Desbloqueio tem o objetivo de reprimir fraudes no desbloqueio de benefícios previdenciários para a realização de empréstimos consignados. A investigação começou em março deste ano e mira um servidor do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) em Campo Grande.
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Segundo as investigações, um servidor do órgão em Campo Grande teria utilizado sua senha e matrícula funcionais para liberar, de forma indevida, milhares de benefícios previdenciários, possibilitando a contratação de empréstimos consignados.
Na ação, quatro policiais federais cumpriram, nesta capital, um mandado de busca e apreensão e um mandado de suspensão do exercício da função pública, expedidos pela Justiça Federal em Campo Grande.
Segunda operação
A Operação Vantagem Indevida cumpre quatro mandados de busca e apreensão na Capital e em Dourados. A única informação divulgada pela PF é de que houve oferecimento de vantagem indevida a servidor do INSS para prática de ilícitos.
As operações são deflagradas em meio ao escândalo dos descontos indevidos por associações e sindicatos em benefícios de aposentados. A prática foi descoberta pela Polícia Federal na Operação Sem Desconto em abril deste ano e é investigada por uma CPMI no Congresso Nacional.