Nova pesquisa eleitoral mostra surpresas e disputa voto a voto pelas duas vagas de senador em Mato Grosso do Sul. O ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) lidera, mas vê a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), e o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) na cola. Eles inclusive ameaçam a reeleição do senador Nelsinho Trad (PSD).
O instituto ouviu 1.200 eleitores nos dias 8 e 9 de setembro deste ano. A margem de erro é de 3% para mais ou menos. O intervalo de confiança é de 95%. Essa é a primeira sondagem do instituto em MS.
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No primeiro cenário:
- Reinaldo Azambuja (PL): 42%
- Nelsinho Trad (PSD): 27%
- Capitão Contar (PRTB): 26%
- Rose Modesto (União): 22%
- Gianni (PL): 13%
- Vander Loubet (PT): 6%
- Soraya Thronicke (Podemos): 4%
- Nulos/Brancos: 2%
- Não sabem/Não responderam: 2%
Neste cenário, Reinaldo, que trocará o PSDB pelo PL, reina com folga e estaria eleito senador em 2026 se a eleição fosse hoje. Já Nelsinho empata com Capitão Contar e com Rose Modesto (União Brasil), que deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, mas pode sair para o Senado com o apoio do governador.
Neste levantamento, os candidatos a senador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se destacam. A vice-prefeita de Dourados, a bolsonarista Gianni Nogueira (PL) fica em 5º lugar com 13%, enquanto o deputado federal Vander Loubet em 6º, com 6%.
No segundo cenário:
- Reinaldo Azambuja (PL): 34%
- Simone Tebet (MDB): 31%
- Capitão Contar (PRTB): 24%
- Nelsinho Trad (PSD): 21%
- Rose Modesto (União): 19%
- Gianni (PL): 13%
- Vander Loubet (PT): 4%
- Soraya Thronicke (Podemos): 2%
- Nulos/Brancos: 3%
- Não sabem/Não respondeu – 2%
Neste cenário, Simone empata na liderança com Reinaldo, considerando-se a margem de erro. Já Capitão Contar fica na frente de Nelsinho. Gianni crava os mesmos 13%. Com a ministra no páreo, Vander perde dois pontos e fica com 4%.
Nos dois cenários, a senadora Soraya Thronicke (Podemos) fica na lanterna e sem qualquer perspectiva de ser reeleita. Neófita na política e ex-bolsonarista, ela sofre com a falta de um grupo político após ser alijada da extrema direita.
O levantamento é curioso porque dá esperanças para uns e a tira de outros. Com o surgimento de várias pesquisas, cada candidato tem a chance para ter uma para chamar de sua.