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    “Testa de ferro” é acusado de receber R$ 30 mil em nome do prefeito em trama com Pix e recibo

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo13/09/20255 Mins Read
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    Cerimônia de admissão de Fabio Henrique, em loja maçônica, em 2022, com outros alvos: 1 – Genilton da Silva Moreira; 2 – Fabio André Hoffmeister; 3 – Orlei Figueiredo Lopes; 4 – Henrique Wancura Budke; 5 – Hander Luiz; 6 – Tiago Lopes; 7 – Rogério Luís Ribeiro só foi alvo de mandado de busca (Foto: Reprodução/Campo Grande News)

    As investigações do Ministério Público Estadual que culminaram na Operação Spotless apontam que o empresário Orlei Figueiredo Lopes atuou como “testa de ferro” do prefeito de Terenos, Henrique Wancura Budke (PSDB). O tucano se valeu de Genilton da Silva Moreira, proprietário da Base Construtora e Logística, para receber propinas.

    De acordo com a Procuradoria-Geral de Justiça, Henrique teria recebido no ano de 2024 o valor de R$ 30 mil durante a execução das tomadas de preço para contratação de empresa para construção do “Postinho” de Saúde da Família (ESF) no Assentamento Sete de Setembro, na zona rural de Terenos, no valor de R$ 995.702,82.

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    Para despistar, o valor foi transferido por Genilton a Orlei. Segundo o MPE, 13 dias após o empresário receber o valor de R$ 277.348,32, Henrique lhe encaminharia mensagem para que tomassem um café na prefeitura, o que teria sido prontamente aceito. 

    De imediato, após o encontro pessoal, Genilton teria acionado Orlei para solicitar a sua chave Pix, sob o argumento de que iria realizar um pagamento tido por restante. Logo em seguida, o empresário teria transferido ao ex-dono da Cerealista Terenos a quantia de R$ 30 mil, com envio do respectivo comprovante.

    “A investigação demonstra que Orlei, enquanto integrante do esquema, foi em tese utilizado por Henrique como interposta pessoa para recebimento de propinas, no período em que a empresa Angico executava uma grande obra em Terenos/MS, referente à construção de um bloco da Escola Jamic (Tomada de Preços 006/2022)”, relata o Ministério Público.

    No dia 3 de março de 2023, o dono da Angico Construtora e Prestadora de Serviços, Sandro José Bortoloto, teria dito que iria pessoalmente na prefeitura tratar do assunto Orlei, afirmando a Henrique “to aqui” minutos após ter sido orientado pelo prefeito a ir até o local.

    No dia 15, Sandro teria comunicado o prefeito que “ia falar com vc ontem Negócio do Orlei tive que reagendar”, no que Henrique pergunta: “Sabe quando?”.

    Sandro, em 17 de maio daquele ano, teria encaminhado uma mensagem a Henrique, relacionada a notas fiscais, no que diz: “Ajuda eu hj”. Nessa mesma data, a prefeitura faz o pagamento de R$ 230.314,12 para a Angico.

    Nessa mesma data, Henrique questiona Sandro se estaria na cidade, com a resposta de que estaria em Campo Grande e que precisava resolver a “questão do Orlei”.

    Nos dias 2 e 6 de junho, Henrique Wancura teria apresentado novas solicitações a Sandro, questionando: “Consegue deixar com Orlei começo da semana? pro começo da semana que vem acha que fala com o Orlei lá [sic]”.

    No mês seguinte, a Angico recebeu da prefeitura o valor de R$ 85.128,81. Na mesma data, Sandro teria questionado Henrique: “Vc falou com Orlei hj?”.

    Em 1º de junho de 2024, Orlei teria encaminhado uma mensagem a Sandro para dizer que “tem um povo no meu pé querendo receber”. O empresário responde “deu uma enroladinha” e o outro diz “se precisar de um pix pra metade me avisa”.

    Orlei Figueiredo Lopes e Sandro José Bortoloto, assim como o prefeito Henrique Wancura e Genilton da Silva Moreira, foram alvos da Operação Spotless, deflagrada no dia 9 de setembro pela Procuradoria-Geral de Justiça com o apoio do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e do Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado).

    O desembargador Jairo Roberto de Quadros, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, autorizou a prisão preventiva, busca e apreensão, e a quebra do sigilo telefônico dos investigados. 

    O esquema de desvio de recursos públicos comandado pelo prefeito de Terenos, Henrique Wancura Budke (PSDB), contava com a participação de 22 empresas, sendo 12 do município e 10 de Campo Grande. As companhias e os sócios foram alvos, na terça-feira (9), da Operação Spotless, deflagrada pela Procuradoria-Geral de Justiça com o apoio do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e do Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado).

    No total, o desembargador Jairo Roberto de Quadros autorizou 59 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva. O tucano foi preso em casa e transferido para Campo Grande. O juiz Albino Coimbra Neto manteve a prisão do prefeito após a realização da audiência de custódia. Com isso, Wancura pediu afastamento do cargo.

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