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    R$ 776 mil aos R$ 6 mi: MPE diz que prefeito omitiu valorização de 691% em patrimônio

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo16/09/20254 Mins Read
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    Patrimônio do prefeito teria valorizado muito mais do que o declarado à Justiça Eleitoral. (Foto: Divulgação)

    A evolução patrimonial do prefeito reeleito de Terenos, Henrique Wancura Budke (PSDB), impressionou no ano passado, quando o tucano declarou ter passado de R$ 776 mil para R$ 2,468 milhões em bens de sua propriedade entre 2020, quando foi eleito pela primeira vez, e 2024. Porém, segundo o Ministério Público Estadual, o valor que deveria ter sido declarado à Justiça Eleitoral teria que ser de pelo menos R$ 6,141 milhões.

    As investigações que culminaram na Operação Spotless, deflagrada na última terça-feira (9), apontam uma progressão patrimonial de Henrique Wancura incompatível com o salário de prefeito, cujo rendimento líquido mensal é de R$ 15.630,83. Ou seja, de janeiro de 2021 a junho de 2025, o acumulado seria de R$ 541.410,00, apenas com o subsídio.

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    Ao avaliarem os patrimônios declarados à Justiça Eleitoral pelo prefeito reeleito, os investigadores constataram que em pelo menos três bens de Henrique “o valor de mercado é muito maior do que aquele efetivamente declarado”. Desta maneira, a evolução real deveria ter sido de 691%.

    “A Fazenda Ipê Amarelo, com área de 161,0478 hectares, localizada no município de Aquidauana/MS, teve valor declarado em junho de 2023 de R$ 1.500.000,00, cujo montante foi pago integralmente à vista”, informa o MPE.

    A investigação teria comprovado que, em pelo menos 11 imóveis rurais semelhantes da mesma região, o valor médio do hectare é de R$ 27 mil, o que, multiplicado por 161,0478, alcançaria R$ 4,356 milhões. Assim, a diferença entre o valor declarado e o de mercado seria de R$ 2,856 milhões.

    Outro bem, a Chácara Curé, foi declarada em 2024 pelo valor de R$ 62.628,00. Porém, o valor real de mercado seria de R$ 135.239,90.

    A variação é até modesta comparada com uma empresa na qual Henrique Wancura tem participação de 33%, cujo valor de R$ 1 mil, passou a ser de R$ 745 mil em quatro anos. Isso porque o capital social da firma teve crescimento “exponencial” nesse período, atingindo R$ 2,237 milhões. O que levanta a suspeita de ter recebido dinheiro fruto de corrupção.

    “Do mesmo modo, a empresa Resilix Ltda, declarada nas eleições de 2024 no valor de R$ 1.000,00, pela participação societária de 33%, parece ter recebido valores ilícitos, pois sofreu uma alteração exponencial em seu capital social. Atualmente, conforme pesquisa realizada no site da Receita Federal, o capital social da empresa atingiu R$ 2.237,700,00. Assim, o valor de sua fração teria passado de R$ 1.000,00 para R$ 745,900,00”, relata o MPE.

    Em 2020, quando foi eleito chefe do Paço Municipal, Henrique havia declarado à Justiça Eleitoral possuir R$ 776.210,57 de patrimônio. O engenheiro gaúcho natural de Santa Maria (RS), hoje com 37 anos, foi reeleito com uma fortuna de R$ 2.468.418,61 em 2024, um aumento de 218%.

    Todavia, o crescimento real seria muito maior, segundo o Ministério Público Estadual. “Somado o valor real de marcado, o montante dos bens alcançaria em 2024 o montante real de R$ 6.141.948,18, o que indicaria crescimento de 691% em relação ao que foi declarado na eleição de 2020”, afirma o órgão.

    Preso na Operação Spotless, o prefeito Henrique Wancura Budke pediu afastamento do cargo. Atualmente, ele está em uma das celas do Centro de Triagem Anízio Lima, conhecido como o “presídio dos famosos” da política e do PIB local. Ele é acusado de comandar um esquema criminoso que desviou mais de R$ 15 milhões dos cofres públicos.

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