O Conselho de Administração da MS-Gás (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul) aprovou reajuste de até 60% para a diretoria da empresa a partir de setembro deste ano. Com o aumento, a atual presidente da companhia, Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, será contemplada com o maior aumento e passou a receber R$ 58,5 mil por mês.
O aumento da diretoria causou polêmica entre os funcionários porque só tiveram ganho real de 0,5% nos últimos dez anos. De acordo com o Sinergia (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia de Mato Grosso do Sul), os trabalhadores da MS-Gás acumula dez anos sem ganho real, o que impactou significativamente no poder de compra e na manutenção da qualidade de vida.
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O salário de Cristiane Schimidt passou de R$ 36.619,62 para R$ 58,5 mil. Já o da diretora de Administração e Finanças, Gisele Barreto Lourenço, terá reajuste de 33,74%, passando de R$ R$ 33.646,62 para R$ 45 mil.
Como o salário do presidente era de R$ 31.357,72 em agosto de 2022, o reajuste acumulado em três anos será de 86%. O gasto previsto para pagar o salário da chefe da companhia será de R$ 1,248 milhão por ano, enquanto a diretoria terá o limite de R$ 970 mil para financeira e R$ 980,7 mil para técnica.
O jeton para os sete integrantes do Conselho de Administração passa a ser de R$ 5.850. Já os três membros do Conselho Fiscal também passarão a ter direito ao mesmo valor, R$ 5.850.
O Jacaré procurou a diretoria da MS-Gás e aguarda retorno sobre o motivo do reajuste no salário.