Pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência mostra que 60% dos eleitores de Campo Grande avaliam a administração de Adriane Lopes (PP) como ruim ou péssima, um recorde negativo histórico. Apenas 12% avaliam com ótima ou boa. Em uma situação sem precedentes, mesmo com o apoio massivo dos vereadores e da classe política, a sua gestão é desaprovada por 80% dos moradores.
O levantamento mostra que a popularidade da prefeita ainda não atingiu o fundo do poço. Piora a cada novo levantamento. A população mostra a indignação diante da gravíssima crise na saúde, a falta de remédios nos postos de saúde, a volta dos buracos em plena estiagem e o aumento de 66% no salário da prefeita enquanto servidores amargam três anos consecutivos sem a reposição da inflação.
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A gestão ideológica da progressista não compromete apenas a situação de Campo Grande, mas a qualidade de vida da população. E Adriane pode arrastar os aliados para o inferno astral nas eleições de 2026.
Os péssimos números
De acordo com o Ranking, 60% avaliam a gestão Adriane como ruim/péssima, um aumento de cinco pontos em relação a agosto deste ano, quando o índice estava em 55%. Houve aumento de dez pontos em relação a julho (50%) e o dobro do registrado em setembro do ano passado (32%).
Apenas 12% dos eleitores avaliam como ótima/boa a gestão da afilhada da senadora Tereza Cristina (PP). Esse índice representa uma queda de 11 pontos percentuais em relação ao mês de agosto, quando 23% tinham percepção positiva. Em julho, 25% avaliavam como ótimo/bom, contra 24% em março e 30% em setembro do ano passado, véspera das eleições.
Já regular foi apontado por 24%, contra 18% em agosto e 21% em julho.
Avaliação da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes:
- Ruim/Péssimo – 60%
- Regular – 24%
- Bom/Ótimo – 12%
- Não sabe/não respondeu – 4%
No geral, de acordo com o Ranking Brasil, 80% dos campo-grandenses desaprovam a gestão Adriane, um índice histórico e não registrado nem por Gilmar Olarte (sem partido), que foi tema de denúncia no Fantástico da TV Globo e de Alcides Bernal (PP), que era bombardeado dia e noite pelos vereadores, pelo TCE e pela mídia.
A desaprovação vem escalando a cada novo levantamento. Era 72% em agosto e 65% em julho deste ano. Isso significa que a prefeita é rejeitada por oito em cada dez moradores da Capital.
Apenas 15% aprovam a gestão Adriane, contra 24% em agosto e 30% em julho deste ano. Em três meses, a aprovação, que já era pouca, caiu pela metade.
Adriane colhe os números péssimos apesar de ter o apoio do governador Eduardo Riedel (PP) e da maioria absoluta dos vereadores de Campo Grande. Ela se livrou do processo de cassação por compra de votos no Tribunal Regional Eleitoral pelo placar de 5 a 2, apesar dos magistrados concordarem que houve compra de votos. No entanto, cinco concluíram que não houve prova cabal da participação da prefeita no esquema.
O Ranking Brasil ouviu mil eleitores entre os dias 10 e 14 de outubro deste ano em todas as regiões de Campo Grande. A margem de erro é de 3% para mais ou menos. O levantamento foi encomendado pela Top FM.