Uma série de trapalhadas de bolsonaristas, o tarifaço de Donald Trump e o avanço de medidas como isenção de imposto de renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil fizeram a aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decolar e, agora, estabilizar em Campo Grande, segundo pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência.
Em relação à aprovação, os números da pesquisa realizada entre os últimos dias 10 e 14 de outubro são os mesmos do levantamento de agosto. O índice dos que dizem aprovar a gestão do presidente Lula segue em 44% na Capital, a desaprovação, em 52%, e 4% não sabe ou não respondeu. A reprovação ao petista na Cidade Morena já esteve em 73%, registrado em março deste ano.
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Ainda de acordo com o levantamento, divulgado nesta quarta-feira (14), 37% dos entrevistados declarou que a administração de Lula é ruim ou péssima, 30% que é boa ou ótima e 29% que é regular, sendo que 4% não sabe ou não respondeu. As variações em relação a agosto aconteceram dentro da margem de erro. Naquele mês, os índices eram de 32%, 25% e 39%, respectivamente.
Foram ouvidos mil eleitores nas sete regiões urbanas de Campo Grande e nos distritos de Anhandui, Rochedinho e zona rural, com intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Apesar da estabilidade, os números são um alívio em relação ao que era registrado até julho deste ano, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um tarifaço de 50% às importações de produtos brasileiros e ainda citou como um dos responsáveis pela medida o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal.
Em seguida, bolsonaristas defenderam o tarifaço de Trump e veio à tona que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) estava atuando junto ao governo americano para aplicar sanções a autoridades brasileiras.
Com isso, a aprovação geral do presidente da República deu um salto entre julho e agosto, de 26% para 44%, enquanto a reprovação despencou de 70% para 52%, segundo o Instituto Ranking. Em março deste ano, a desaprovação atingiu o pico de 73%.