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    Prefeitos garantem “boquinha” para esposas, irmão e filho com nomeações no 1º escalão

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt16/01/20213 Mins Read
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    Manoel Nery e a primeira-dama: cargo de secretária para engordar o orçamento familiar (Foto: Arquvivo)

    A velha prática política, de garantir boquinhas para familiares com nomeações no primeiro escalão, ganhou força no interior de Mato Grosso do Sul. Com aval de parte da sociedade, prefeitos nomearam para cargos de secretários esposas, filho e irmão. O escândalo não está restrito a Corumbá.

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    Em Camapuã, o prefeito Manoel Nery (DEM) nomeou a esposa, Terislene Lopes Conegundes Nery como secretário municipal de Assistência Social. Ele garante o salário de R$ 7,3 mil para a primeira-dama da cidade, a 150 quilômetros da Capital e com 13,6 mil habitantes. Ela vai reforçar o caixa da família, já que o chefe do Poder Executivo deverá receber R$ 22,2 mil por mês.

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    Filho de ex-prefeito, Moisés Nery, o democrata está no primeiro mandato. O nepotismo é proibido pela Constituição e pelo Supremo Tribunal Federal. No entanto, a corte abriu exceção para cargos políticos, como secretário, e a brecha virou regra na maior parte dos municípios.

    Em Miranda, com 28,2 mil habitantes, o prefeito Edson Moraes (PSDB) foi reeleito após substituir a Marlene Bossay (MDB), cassada por compra de votos em 2019. Reeleito com mais de 75% dos votos, ele manteve o filho, Gedivaldo Ramalho de Souza, o Taboca, como secretário municipal de Administração e Finanças da cidade.

    Não satisfeito, com amplo respaldo popular, o tucano aproveitou para nomear o irmão, o advogado Mauro Moraes de Souza, como secretário municipal de Assistência Social e Trabalho. De acordo com o Midiamax, o subsídio do primeiro escalão é de R$ 6,5 mil no município.

    Nem todo político é surdo aos clamores de mudança na condução da política brasileira. O prefeito de Juti, Gilson Marcos da Cruz (PSD), nomeou a esposa, Paula Regina Santrono da Cruz, para comandar a Secretaria de Assistência Social. Após a publicidade do ato, ele recuou e a substituiu por Cleuza Cavalcante da Silva.

    O mesmo ocorreu em Sidrolândia, onde a prefeita temporária, Vanda Cristina Camilo (PP), recuou da nomeação de dois sobrinhos e da cunhada. Apesar de considera-los de confiança, ela concordou tratar-se de nepotismo e cancelou as nomeações.

    Já o prefeito de Aparecida do Taboado, Natan de Paula (Podemos) não se incomodou em repetir a prática do passado, apesar de ter sido eleito prometendo um novo tipo de política no município. Ele mantém a nomeação do pai, Fátimo Aparecido Barbosa Dias, como secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Meio Ambiente. Novato, ele não está deixando nada a dever para o antecessor, o experiente Robinho Samara (PSB).

    O prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB), ignorou até a Justiça para dar emprego ao irmão. Eduardo Aguilar Iunes foi exonerado da junta administrativa da Santa Casa por determinação da Justiça. O tucano o nomeou como secretário municipal de Governo.

    A esposa, Amanda Cristiane Balancieri Iunes, que chegou a ser alvo de operação sigilosa da Polícia Federal, foi nomeada para comandar a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.

    O nepotismo já causou muita polêmica no passado. Condenado pela Constituição e considerado imoral por parte expressiva da sociedade, a prática voltou em pleno século XXI. Não se pode considerar um estado evoluído, quando a meritocracia é deixada de lado para garantir emprego para a família.

    Edson Moraes e o filho, Taboca, nomeado secretário de Finanças: prefeito substituiu cassada por compra de votos (Foto: Arquivo)

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