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    Juíza mantém inquérito por desvios na saúde contra cotada para construir hospital na Capital

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt08/11/20244 Mins Read
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    Empresa teve pedido de liminar negado para se livrar de investigação por fraude e suposto desvios em Naviraí (Foto: Arquivo)

    A juíza Sandra Regina da Silva Ribeiro Artioli, em substituição no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, negou, nesta quinta-feira (7), liminar para trancar a investigação por desvios na saúde em Naviraí contra a Health Brasil Inteligência em Saúde. Favorita para ganhar o contrato de R$ 1,2 bilhão para construir o Hospital Municipal de Campo Grande, a empresa já conseguiu se livrar da investigação pelo desvio no Hospital Regional de Coxim.

    Convocada para substituir o desembargador Sideni Soncini Pimentel, afastado na Operação Ultima Ratio por suspeita de venda de sentença, a magistrada rejeitou pedido para suspender, imediatamente, o inquérito conduzido pela 2ª Promotoria de Justiça de Naviraí.

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    “(Health Brasil) alega, para tanto, que referido procedimento tramita há mais de3 anos, o que violaria os princípios do devido processo legal, da razoável duração do processo, certo que já extrapolado o prazo previsto no art. 23, da Lei de Improbidade Administrativa, além da ausência de justa causa para início da investigação”, pontuou a juíza, sobre o pedido do grupo.

    A suspeita de desvio no contrato de R$ 804 mil foi constatada a partir de investigação iniciada na Operação Lama Asfáltica, deflagrada pela Polícia Federal, e reforçada por documentos apreendidos na Operação Redime, do Ministério Público Estadual por desvios milionários nos contratos de locação de aparelhos de raio-X, ultrassonografia e tomografia.

    “Ai residiria a relevância dos fundamentos. Noutro ponto, destaca o risco de ineficácia da medida, caso concedida ao final, ‘ficará impedida do pleno exercício da garantia do devido processo legal, sendo a continuidade da investigação, além de desrespeitosa à clara disposição legal, afrontosa também aos princípios da legalidade, impessoalidade e eficiência’”, alegou a defesa.

    “A concessão da liminar, no mandado de segurança, depende da verificação da relevância dos fundamentos e de possível ineficácia da tutela jurisdicional, caso deferida ao final (art. 7º, III, da Lei 12.016/09). Exige-se, ainda, seja reversível a medida. A partir dos elementos constantes dos autos, entendo que a liminar pretendida não pode ser concedida”, ponderou a juíza Sandra Artioli.

    No entanto, a magistrada ponderou que a Lei de Improbidade Administrativa determina que o inquérito deve durar 365 dias e pode ser prorrogado uma única vez. “Todavia, noutro vértice, entendo que não se faz presente risco de ineficácia da tutela jurisdicional, caso concedida ao final, pois o excesso de prazo para a solução de processos administrativos, incluído o inquérito civil, não conduz à sua nulidade, salvo quando houver prejuízo à defesa. Nesta vertente, a impetrante não indicou qualquer prejuízo, limitando-se a reafirmar o direito ao encerramento do inquérito”, ressaltou, sobre a manutenção do entendimento de que não há prejuízo na investigação feita desde dezembro de 2020.

    “Com isso, admito o processamento do presente Mandado de Segurança. Indefiro, no entanto, o pedido de concessão de liminar, pois não vislumbro os requisitos necessários à sua concessão, especialmente o periculum in mora”, concluiu a juíza.

    A decisão será da 4ª Seção Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

    Juíza Sandra Regina Artioli, que substituiu desembargador investigado por venda de sentença, negou liminar para trancar investigação contra desvios na saúde em Naviraí (Foto: Arquivo)

    Hospital Municipal

    A Health Brasil é ré pelo desvio de R$ 46 milhões no contrato para locação de raio-X, ultrassom e tomografia para a Secretaria Estadual de Saúde e de R$ 2,028 milhões do SAMU de Campo Grande. Apesar das ações, a prefeitura da Capital excluiu uma empresa com menor valor e habilitou apenas a companhia para construir o Hospital Municipal, cujo contrato será de R$ 1,2 bilhão em 20 anos.

    A prefeita Adriane Lopes prevê pagar R$ 5,142 milhões pela locação do prédio para a empresa por duas décadas. O valor é o máximo previsto no edital de licitação e não houve desconto de nenhum centavo.

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