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    Sem dinheiro para 13º, Adriane corta salários de servidores e dá calote em fornecedores

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt08/11/20244 Mins Read
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    “Presente” de Natal de Adriane Lopes prevê corte de até 50% nos salários e calote nos fornecedores (Foto: Arquivo)

    Sem dinheiro para quitar o 13º salário deste ano, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), vai cortar em até 50% os salários dos servidores municipais e dar calote nos 20 maiores fornecedores neste fim de ano. O “pacote de maldades” ocorre após a progressista ser reeleita, negar crise nas finanças e uma campanha marcada por denúncias de pagamento de supersalários a familiares e apadrinhados e o escândalo da folha secreta.

    E pior, como “exemplo” da atual gestão, na semana passada, a prefeita firmou acordo sem licitação para pagar R$ 1,559 milhão para 300 funcionários participarem do Senacon 2024, um cursinho de 25 horas com show de Nando Reis no Palácio Popular da Cultura. O evento é organizado pela Atrea Premium, de Rodrigo Rodrigues Barbosa, diretor da Escola do Legislativo da Câmara Municipal.

    Veja mais:

    Vereador afirma que Adriane “gasta mal” ao pagar R$ 1,5 mi por curso disponível de graça

    Prefeita pagou R$ 1,5 mi por curso oferecido de graça por escola do Tribunal de Contas

    Ganhador de contrato de R$ 1,5 mi de Adriane é diretor na Câmara com salário de R$ 15,6 mil

    Adriane gasta R$ 1,5 milhão com curso de 25h e show de Nando Reis só para 300 servidores

    Os cortes devem salgar a ceia de Natal, principalmente, dos comissionados, que foram às ruas balançar bandeira e implorar por votos na atual prefeita. Alguns diretores devem ter o salário reduzido de R$ 15 mil para R$ 6 mil.

    Na reunião pós-eleição, ocorrida nesta quinta-feira (7), a prefeita anunciou o corte das gratificações de função de confiança, dedicação exclusiva, plano de trabalho, jetom, entre outros adicionais.

    O “presente de Natal” da prefeita para agradecer o empenho dos servidores na sua campanha levou muitos servidores ao desespero. Nos bastidores há informação de que teve secretária municipal que foi às lágrimas por se ver em apuros para pagar as contas de fim de ano.

    A prefeita também teria elaborado uma lista dos 20 maiores fornecedores da prefeitura que não vão receber mais nenhum centavo até dezembro. Entre os maiores contratos estão a Solurb, concessionária do lixo que recebe em torno de R$ 12 milhões por mês; os hospitais, que têm repasse de R$ 8 milhões a R$ 9 milhões, sendo que R$ 5 milhões ficam com a Santa Casa.

    Sem socorro

    Adriane estaria desesperada para viabilizar o dinheiro para pagar o 13º dos 27 mil funcionários municipais. Durante a campanha, a prefeita, que é evangélica, deu entrevista e garantiu que o pagamento do abono natalino estava garantido e não haveria falta de dinheiro.

    A chefe do Poder Executivo e a senadora Tereza Cristina (PP), a principal fiadora da sua reeleição, pediram socorro ao governador Eduardo Riedel (PSDB). Adriane implorou pelo repasse de R$ 40 milhões do Fundo Estadual de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, que poderia ser usado para quitar o salário dos servidores da saúde.

    O tucano negou a ajuda. O Governo do Estado já tinha socorrido Adriane em 2022 com procedimento semelhante, repasse de fundo a fundo da saúde.

    A outra aposta é o Refis, que começou nesta segunda-feira (4). No apelo por um milagre, a prefeita espera arrecadar R$ 60 milhões, apesar de outro Refis ter sido concluído em agosto, há menos de três meses.

    O “pacote de maldades” completa a ofensiva para assegurar dinheiro para pagar o 13º.

    Cadê o dinheiro?

    Campo Grande conta com um orçamento de pouco mais de R$ 6 bilhões. Mais de 55% da receita está comprometida com o pagamento da folha. E agora, o campo-grandense deve estar se perguntando, cadê o dinheiro?

    A prefeitura não se manifestou oficialmente sobre os cortes nos salários e o calote nos fornecedores.

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