Os vereadores se mobilizam para criar a Fundação Municipal de Cultura, que deve voltar com a extinção da secretaria voltada para a o setor. Os professores também não gostaram de incluir a cultura na Secretaria Municipal de Educação e vão realizar protesto contra a proposta da prefeita Adriane Lopes (PP) na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (10).
“Destacamos a importância de manter a Cultura como uma pasta autônoma, com recursos e políticas específicas para seu pleno desenvolvimento, e que a educação continue tendo os seus recursos assegurados e os avanços garantidos”, destaca o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), professor Gilvano Bronzoni.
Veja mais:
TCE manda Adriane suspender honorários e adicional salarial da polêmica “folha secreta”
“Presente de Natal”: Prefeita paga salários de comissionados com cortes de 60% a 70%
Sem dinheiro para 13º, Adriane corta salários de servidores e dá calote em fornecedores
A ACP reitera que a vinculação da Cultura à Educação compromete a valorização e a autonomia das iniciativas culturais na cidade, bem como compromete também a destinação de verba e iniciativas para a manutenção e avanço da educação pública.
O ato contará com membros da diretoria da ACP, professores e professoras, representantes da sociedade civil, artistas, entidades organizações culturais que se unirão para manifestar sua preocupação com a proposta de unificação das secretarias de Cultura e Educação.
O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) afirmou que há negociação com a prefeita para recriar a Fundac (Fundação Municipal de Cultura), que tinha sido extinta com a criação da Secretaria Municipal de Cultura. Agora, como Adriane vai extinguir a secretaria, os vereadores estão pleiteando a volta da fundação.