No um ritmo assustadoramente lento, a obra de revitalização da antiga Estação Rodoviária de Campo Grande não só está com atraso de dois anos para ser concluída, como já ficou 45% mais cara. Desde a posse de Adriane Lopes (PP), o empreendimento teve acréscimo de R$ 7,55 milhões e ainda não chegou a metade do previsto no projeto.
De acordo com o jornal Correio do Estado, o valor da obra saltou de R$ 16,588 milhões para R$ 24,157 milhões. Apesar de ter ficado caríssima, já que a reforma só considera um terço do Terminal Rodoviário Heitor Laburu que pertence ao município. A maior parte está em poder da iniciativa privada.
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Lançada na gestão de Marquinhos Trad (PSD), a obra começou em junho de 2022 e com previsão de ser concluída em 360 dias. No entanto, com exceção da revitalização da Avenida Ernesto Geisel e do Centro de Educação Infantil do Jardim Inápolis, as demais obras seguem um ritmo de tartaruga na gestão de Adriane.
Nesta sexta-feira, a prefeitura prorrogou, pela enésima vez, a conclusão da obra da antiga rodoviária. Agora, o novo prazo, com 66% do previsto para ser executado, é concluí-la até o dia 26 de dezembro deste ano.
Nos últimos dias, moradores e comerciantes da região só viram a ampliação da proteção com tapume. A revitalização do antigo terminal virou um dreno de dinheiro público sem perspectiva de ser entregue à população de Campo Grande.
Serão transferidos para o local a Fundação Social do Trabalho (Funsat) e a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Com relação ao prédio, haverá mudanças na fachada, acessibilidade, áreas de descanso e paisagismo, entre outras intervenções.