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    IBGE vai ajustar dados passados de desemprego; entenda o porquê

    Especial para O JacaréBy Especial para O Jacaré27/07/20254 Mins Read
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    Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

    Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil – Na próxima quinta-feira (31), o país vai conhecer a taxa de desocupação do trimestre encerrado em junho. Os dados apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trarão uma novidade: a reponderação do universo da pesquisa, com base em informações do Censo 2022, o que provocará ajustes em dados passados.

    Isso significa que o perfil populacional observado pelos recenseadores será incorporado na amostra representativa de lares que são visitados pelos pesquisadores. As taxas de desemprego divulgadas nos últimos meses podem sofrer alterações. A série histórica foi iniciada em 2012.

    “A reponderação da Pnad Contínua em 2025 considera os totais populacionais das projeções de populações divulgadas em 2024, que incorporam os resultados do último Censo, realizado em 2022. Como resultado, a série histórica dos indicadores será atualizada”, informa o IBGE.

    Um exemplo: se o Censo mostra que há na população mais mulheres do que homens em determinada proporção, essa mesma dimensão é levada para a amostra da Pnad. O censo anterior ao de 2022 foi realizado em 2010.

    Com o censo mais recente, o IBGE projeta que a população brasileira em 2024 era de 212,6 milhões de habitantes. No entanto, a Pnad estimava mais de 216 milhões. Por isso, é necessária a reponderação.

    Mercado de trabalho

    A cada trimestre, 211 mil domicílios em 3,5 mil municípios de todos os estados e do Distrito Federal são visitados pelos pesquisadores. A Pnad se propõe a ser a principal pesquisa sobre mercado de trabalho no país. Pelos critérios do IBGE, só é considerada desocupada a pessoa que efetivamente procura emprego.

    O retrato do nível de ocupação é feito em cima de informações coletadas de pessoas com 14 anos ou mais de idade e leva em conta todas as formas de trabalho, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. É diferente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que traz dados apenas relacionados a trabalhadores com carteira assinada.

    >> Para entender mais a mudança na divulgação da Pnad, a Agência Brasil preparou algumas perguntas e respostas. Confira:

    Por que haverá essa mudança?

    Uma das principais finalidades dos censos demográficos do IBGE é justamente a de atualizar os parâmetros populacionais das pesquisas domiciliares por amostra de domicílios, como a Pnad Contínua. Portanto, é uma rotina do IBGE atualizar suas pesquisas amostrais após a realização dos censos demográficos decenais. Com a reponderação, toda a série histórica da Pnad Contínua será atualizada.

    É um procedimento comum, costuma acontecer com qual periodicidade?

    É uma rotina do IBGE e acontece após os censos demográficos ou em algumas ocasiões especiais, por exemplo no caso da pandemia de covid-19, que obrigou o instituto a utilizar a coleta por telefones durante algum tempo, o que exigiu uma reponderação.

    Institutos oficiais em outros países também adotam essa prática?

    Sim, as pesquisas amostrais de diversos países são atualizadas após os censos demográficos.

    As alterações na série histórica devem ser significativas ou marginais (pequenas variações)?

    Segundo o IBGE, o que foi visto em reponderações anteriores da Pnad antiga e da Pnad Contínua é que não houve mudanças significativas nos indicadores. Houve pequenas mudanças nos números absolutos da população, que não acarretaram mudanças significativas nos indicadores proporcionais. Na prática, a grande maioria dos percentuais apenas teve mudanças na segunda ou terceira casa decimal.

    Últimos dados

    O dado de emprego mais recente da Pnad, divulgado em 27 de junho, revelou que o Brasil alcançou a taxa de desocupação de 6,2% no trimestre encerrado em maio, a menor da série histórica para o período.

    Levando-se em consideração qualquer período, a taxa mais baixa é de novembro de 2024, quando atingiu 6,1%. A maior já registrada foi de 14,9%. Essa marca foi atingida em dois períodos: nos trimestres móveis encerrados em setembro de 2020 e em março de 2021, ambos durante a pandemia de covid-19.

    O que o Censo mostrou

    Maior e mais complexo retrato da população brasileira, o Censo 2022 revelou informações como:

    amarelos: 0,4%

    população: 203.080.756 pessoas. Com essa informação, IBGE projeta que a população brasileira era de 212,6 milhões de habitantes em 2024.

    mulheres são 51,5%; homens, 48,5%

    vivem em área urbana 87,4% da população; vivem em área rural, 12,6%.

    pardos: 45,3%

    brancos: 43,5%

    pretos: 10,2%

    indígenas: 0,6%

    emprego trabalhadores

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