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    Policial ganhava “mimos caros” em troca de dados sigilosos da PF à organização criminosa

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt23/07/20203 Mins Read
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    Flavinho e Everaldo mantinham contato constante: repasse de R$ 2,4 mil seria para pagar 31 kg de castanhas nordestinas (Foto: Arquivo)

    Preso desde a 1ª fase da Operação Omertà, deflagrada em 27 de setembro do ano passado, o policial federal Everaldo Monteiro de Assis recebia “mimos caros”, que iam de uísque a aparelho de ar-condicionado, da suposta organização criminosa chefiada por Fahd Jamil, o rei da fronteira. Em troca, ele fornecia dossiês dos adversários do grupo a partir do acesso a dados sigilosos da Polícia Federal.

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    Réu na Operação Armagedom, denominação da 3ª fase da Omertà, por integrar organização criminosa, corrupção passiva e violação de sigilo funcional, Assis está preso na 3ª Delegacia de Polícia Civil em Campo Grande e teve pedidos de liberdade rejeitados em primeira instância, pelo Tribunal de Justiça e pelo Superior Tribunal de Justiça.

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    Acusado de integrar organização criminosa de Fahd Jamil ostentava maços de dinheiro

    Durante a investigação, o Garras (Delegacia Especializada na Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) confirmou o repasse de dinheiro de Flávio Corrêa Jamil Georges, o Flavinho, acusado de ser chefe da organização criminosa junto com o pai. Em depoimento no dia 30 do mês passado, Everaldo confirmou a transferência, mas uma justificativa inusitada.

    Apesar de afirmar que não era amigo de Flavinho, ele atribuiu o repasse ao pagamento de castanha do Nordeste. No entanto, a versão não convenceu o Gaeco (Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado), porque o valor repassado equivale a 31 quilos de castanha (R$ 2.480).

    Com salário de R$ 20 mil na PF, conforme a denúncia, Everaldo trocava constantemente mensagens com Flavinho. Além de dinheiro em espécie, ele ganhava presentes, como bebidas, telefone celular, entre outros. Em uma das mensagens trocadas, Flavinho pede ao agente da PF para encontra-lo no gato peto com o porta-malas do carro vazio, porque levaria o ar-condicionado.

    “Registra-se que o denunciado EVERALDO MONTEIRO DE ASSIS (‘JABA’) utilizava sua função de agente da Polícia Federal para obtenção de dados em sistemas de acesso restrito e também fazer contato com outras unidades policiais sempre para o levantamento de informações para a organização criminosa dos denunciados FAHD JAMIL (‘FUAD’) e FLÁVIO CORREIA JAMIL GEORGES (‘FLAVINHO’)”, afirmaram os cinco promotores do Gaeco.

    “Mais que isso. O denunciado EVERALDO MONTEIRO DE ASSIS (‘JABA’) criou uma espécie de estrutura paralela criminosa para a obtenção de informações sigilosas em benefício da organização criminosa, corrompendo inclusive funcionários de empresas de telefonia, por meio do qual montava dossiês com extratos telefônicos (extrato reverso), dados cadastrais e até mesmo ERB´s (Estações Rádio-Base), com o que conseguiam rastrear pessoas e alcançar outras informações de interesse do grupo delituoso”, frisaram.

    Everaldo foi um dos policiais federais designados para atuar na defesa do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, quando ele disputou o Governo em 2018. Atualmente, o escritório do juiz atua na defesa de Everaldo Monteiro de Assis.

    A denúncia foi recebida na sexta-feira passada (17) pelo juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal. Everaldo também é acusado de integrar a suposta organização criminosa chefiada pelos empresários Jamil Name, 81, e Jamil Name Filho, 42, presos na Penitenciária Federal de Mossoró.

    Nesta quinta-feira (23), o juiz Roberto Ferreira Filho negou pedido da defesa para conceder prisão domiciliar a Fahd Jamil. Com a prisão preventiva decretada desde 18 de junho deste ano, o poderoso empresário da fronteira está foragido.

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